Politica

Hapvida diz que não possui qualquer política para descumprimento sistemático de decisões judiciais

A Hapvida (HAPV3) informou na última sexta-feira (19) , em resposta a questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que “não possui qualquer política ou diretriz para o descumprimento sistemático ou ordenado de decisões judiciais”.

A companhia disse que não teve acesso integral aos levantamentos mencionados em reportagem dando conta de que é acusada de descumprir sistematicamente decisões judiciais favoráveis aos seus beneficiários, e que realizará diligências urgentes nesse sentido.

“Caso necessário, (a empresa) avaliará se existem quaisquer medidas a serem reportadas ou adotadas a respeito”, afirmou a Hapvida em esclarecimento ao mercado.

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo da última quinta-feira alega a descoberta de mais de cem casos de descumprimento de decisões judiciais nos últimos oito meses. Conforme o jornal, a situação levou a investigações da Hapvida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP). Procurada pela Reuters na ocasião, a empresa disse que não iria se manifestar.

No comunicado desta sexta-feira, divulgado após o fechamento do mercado, a Hapvida informou ter tomado conhecimento da investigação do MPE-SP por meio da Promotoria de Defesa do Consumidor. A companhia afirmou que já obteve acesso aos autos e irá contribuir e prestar os esclarecimentos necessários.

As ações da operadora de planos de saúde encerraram o pregão na B3 com variação positiva de 0,5% na sexta-feira, a R$ 4,02, após fecharem com declínio de quase 7% na véspera.

 

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As últimas pesquisas eleitorais para a Prefeitura de São Paulo revelam um cenário competitivo entre os principais candidatos. Ricardo Nunes, atual prefeito pelo MDB, e Guilherme Boulos, deputado federal pelo PSOL, estão tecnicamente empatados na liderança, conforme os levantamentos mais recentes dos institutos Datafolha, Atlas e Paraná Pesquisas. O Datafolha, em pesquisa divulgada no dia 8 de agosto, mostra Nunes com 23% das intenções de voto, enquanto Boulos aparece com 22%. A margem de erro de três pontos percentuais coloca os dois em empate técnico. Este cenário se mantém estável em relação à pesquisa anterior, realizada em julho, onde Nunes tinha 24% e Boulos, 23%. Além dos dois líderes, outros candidatos também se destacam na corrida eleitoral. Pablo Marçal, do PRTB, e José Luiz Datena, do PSDB, estão empatados na terceira posição, cada um com 14% das intenções de voto. Tabata Amaral, do PSB, e Marina Helena, do Novo, seguem mais atrás, com 7% e 4%, respectivamente. Em um eventual segundo turno, o Datafolha aponta que Nunes venceria Boulos com 49% contra 36%. O atual prefeito conseguiria atrair a maioria dos eleitores de Marçal e Datena, com 62% e 55% de transferência de votos, respectivamente. Caso Datena decida não concorrer, o cenário muda pouco. Nunes herdaria 24% dos votos do apresentador, enquanto Tabata receberia 13%, e Boulos e Marçal, 10% cada. Neste caso, Nunes teria 26% das intenções de voto, Boulos 24%, Marçal 14%, Tabata 9%, e Marina Helena 5%. As pesquisas também indicam que a disputa está longe de ser decidida, com muitos eleitores ainda indecisos ou propensos a mudar de opinião. A dinâmica eleitoral pode sofrer alterações significativas à medida que a campanha avança e novos debates e propostas são apresentados. Com a eleição se aproximando, os candidatos intensificam suas campanhas, buscando conquistar o apoio dos eleitores paulistanos. A expectativa é que o cenário continue acirrado até o dia da votação, refletindo a diversidade de opiniões e interesses da população de São Paulo.

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