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Pesquisa Datafolha para Prefeitura de SP: Nunes lidera com 27%, seguido por Boulos e Marçal

A mais recente pesquisa Datafolha para a Prefeitura de São Paulo, divulgada na quinta-feira (12), apresenta o prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), com 27% das intenções de voto, seguido pelo deputado federal Guilherme Boulos (Psol) com 25%, e o influenciador Pablo Marçal (PRTB) com 19%. Esses resultados indicam um empate técnico entre Nunes e Boulos, enquanto Marçal recua.

A pesquisa anterior, divulgada no dia 5, mostrava um triplo empate técnico entre os três candidatos. Agora, Nunes está à frente e empatado tecnicamente apenas com Boulos. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Distante dos líderes, estão a deputada federal Tabata Amaral (PSB) com 8% e o apresentador José Luiz Datena (PSDB) com 6%. Marina Helena (Novo) tem 3%. Beto Haddad (DC) e Ricardo Senese (UP) têm 1% cada. Votos em branco e nulos somam 7% e indecisos, 4%.

A pesquisa sugere um cenário favorável para Nunes tanto no primeiro turno quanto em um eventual segundo turno, quando venceria Boulos e Marçal. Com o apoio do governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e 65% do tempo da propaganda eleitoral, Nunes cresceu oito pontos desde o início da campanha, em 16 de agosto. O prefeito tinha 19% na pesquisa feita entre 20 e 21 de agosto, passou para 22% na semana passada e agora, 27%. Boulos foi de 23% para 25% em uma semana. Marçal oscilou negativamente de 22% para 19%.

Em um eventual segundo turno, Nunes venceria Marçal por 59% a 27%, uma diferença maior do que a registrada na semana passada, de 53% do prefeito e 31% do influenciador. Se a disputa fosse entre Nunes e Boulos, o prefeito ganharia por 53% a 38% — na semana passada, 49% a 37%. Já em uma disputa entre Boulos e Marçal, o candidato do Psol venceria por 47% a 38%. Na pesquisa anterior, Boulos tinha 45% e Marçal, 39% no segundo turno.

Além de oscilar negativamente, Marçal viu sua rejeição aumentar de 38% para 44% em uma semana. O postulante tem a maior rejeição entre os candidatos. Boulos é rejeitado por 37% e Nunes, por 21%.

A pesquisa também mostra que Nunes conseguiu ampliar suas intenções de voto entre bolsonaristas, que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e em Tarcísio em 2022, após uma série de atividades de campanha conjuntas entre o prefeito e o governador. Ao mesmo tempo, Marçal perdeu espaço sobre esse eleitorado.

Entre os eleitores de Tarcísio, o prefeito cresceu de 30% para 42%, em uma semana. Já Marçal passou de 45% para 36% entre esses eleitores. Em relação a quem votou no segundo turno de 2022 em Bolsonaro, Nunes foi de 31% para 39%. Marçal oscilou de 48% para 42%.

O prefeito tem feito acenos aos bolsonaristas e foi ao ato de 7 de setembro na avenida Paulista, apesar de ter tido uma participação discreta. O governador redobrou a aposta em Nunes e tem participado da propaganda eleitoral. Bolsonaro foi o responsável por escolher o vice de Nunes, Mello Araújo (PL), mas ainda não participou da campanha na capital paulista.

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As últimas pesquisas eleitorais para a Prefeitura de São Paulo revelam um cenário competitivo entre os principais candidatos. Ricardo Nunes, atual prefeito pelo MDB, e Guilherme Boulos, deputado federal pelo PSOL, estão tecnicamente empatados na liderança, conforme os levantamentos mais recentes dos institutos Datafolha, Atlas e Paraná Pesquisas. O Datafolha, em pesquisa divulgada no dia 8 de agosto, mostra Nunes com 23% das intenções de voto, enquanto Boulos aparece com 22%. A margem de erro de três pontos percentuais coloca os dois em empate técnico. Este cenário se mantém estável em relação à pesquisa anterior, realizada em julho, onde Nunes tinha 24% e Boulos, 23%. Além dos dois líderes, outros candidatos também se destacam na corrida eleitoral. Pablo Marçal, do PRTB, e José Luiz Datena, do PSDB, estão empatados na terceira posição, cada um com 14% das intenções de voto. Tabata Amaral, do PSB, e Marina Helena, do Novo, seguem mais atrás, com 7% e 4%, respectivamente. Em um eventual segundo turno, o Datafolha aponta que Nunes venceria Boulos com 49% contra 36%. O atual prefeito conseguiria atrair a maioria dos eleitores de Marçal e Datena, com 62% e 55% de transferência de votos, respectivamente. Caso Datena decida não concorrer, o cenário muda pouco. Nunes herdaria 24% dos votos do apresentador, enquanto Tabata receberia 13%, e Boulos e Marçal, 10% cada. Neste caso, Nunes teria 26% das intenções de voto, Boulos 24%, Marçal 14%, Tabata 9%, e Marina Helena 5%. As pesquisas também indicam que a disputa está longe de ser decidida, com muitos eleitores ainda indecisos ou propensos a mudar de opinião. A dinâmica eleitoral pode sofrer alterações significativas à medida que a campanha avança e novos debates e propostas são apresentados. Com a eleição se aproximando, os candidatos intensificam suas campanhas, buscando conquistar o apoio dos eleitores paulistanos. A expectativa é que o cenário continue acirrado até o dia da votação, refletindo a diversidade de opiniões e interesses da população de São Paulo.

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